Nosso maior inimigo do momento, o coronavírus, nem se apresenta formalmente. Ele anda invisível por aí, contaminando cada vez mais pessoas ao redor do mundo todo. E isso gera consequências complicadas para todos, em maior ou em menor grau.
O isolamento social decorrente da pandemia transformou radicalmente o cotidiano de milhões de pessoas de todo o planeta, ao se verem obrigadas a permanecer dentro de suas casas. Como sociedade, temos muito o que aprender com as epidemias e pandemias. Como indivíduos, estamos prestando atenção em coisas em que não reparávamos: o significado de ir a um parque ou estar em meio a outras pessoas; o contato afetivo com as pessoas que amamos; a atmosfera dos ambientes em que estamos isolados.
Estamos vivenciando nossos lares de uma maneira mais intensa. Estamos usando nossa casa de formas diferentes daquelas de costume, seja cuidando e servindo aos familiares, seja realizando atividades que eram executadas pelos funcionários ou atividades que executávamos fora de casa.
São muitas adaptações, que colocam em prova a nossa capacidade e a do ambiente em que vivemos. Você tem um espaço eficiente para trabalhar em casa? E um lugar agradável para fazer atividades físicas? Pode compatibilizar a bagunça das crianças com a tranquilidade que deseja? E como estão os ambientes de distração ou lazer? Sente falta de vitamina D ou pega muito sol na sua casa? Você sente falta de um cantinho pra esvaziar a mente?
Além das adaptações, estamos reparando em coisas com as quais convivíamos antes e vamos continuar a conviver depois que isso passar: A posição dos móveis que não é confortável, não é eficiente ou não é harmônica. Ou revestimentos e decorações que não fazem mais sentido pra você. Você percebe que sua casa é difícil de limpar. Podemos, ainda, ter espaços saturados de coisas ou aqueles que ninguém quer usar. Ou você, definitivamente, cansou de vez.
Tudo está mais claro agora. Sua relação com a sua casa nunca mais será a mesma. Certas coisas passaram a te incomodar e outras começaram a te fazer ser grato. De qualquer forma, você passou a entender melhor onde vive e a valorizar sua relação com o espaço.
Convidamos vocês a refletirem sobre o que vocês precisam mudar, restaurar ou desfazer para ter um lar mais agradável. Como está sua relação com a sua casa? Vamos trocar essa experiência!
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